Spread the love

A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) realizou uma coletiva de imprensa, na manhã desta segunda-feira (1º), para detalhar a prisão de um homem de 23 anos, suspeito de armar um golpe contra um banco para obter R$ 130 milhões. 

Ele foi detido, passou por audiência de custódia e, mesmo assim, vai responder em liberdade. 

De acordo com a polícia, o homem teve acesso a informações privilegiadas sobre uma pessoa que tem uma previdência privada nesse valor.

De posse da informação, começou a reunir toda documentação e conseguiu se incluir como dependente da pessoa beneficiária da previdência e através da apresentação de um atestado de óbito falso ter acesso à quantia.

Ele conseguiu cumprir nove das dez etapas do processo que começou em setembro do ano passado e foi preso em flagrante na última quinta-feira (27), em um flat de luxo em Barra de Jangada, Jaboatão dos Guararapes, após a instituição financeira desconfiar do processo e acionar a polícia.

Detalhes

Na coletiva, a delegada-adjunta da Delegacia de Polícia de Repressão ao Estelionato, Lígia Cardoso, falou sobre como foi a descoberta do crime e a atuação das equipes para prender o acusado.

“Soubemos que uma pessoa estava tentando levantar os títulos dos valores de previdência privada em uma instituição bancária e tinha utilizado uma certidão de óbito. Essa certidão de óbito era falsa, tendo em vista que a titular da previdência está viva. Fizemos levantamentos e nos juntamos com o setor de segurança do banco, que nos passou as informações necessárias. E, a partir disso, verificamos que o suposto beneficiário que pretendia levantar os valores se encontrava ainda em flagrante delito. Então, começamos a diligência para poder localizar e deter essa pessoa. Na quinta, conseguimos realizar essa prisão em flagrante, onde ele foi autuado pelo crime de fraude eletrônica”, afirmou a delegada. 

Agora, segundo a policial, as investigações serão intensificadas e a polícia pretende esclarecer outros detalhes. 

A vítima tinha uma previdência nessa instituição, no valor de 130 milhões, que havia um beneficiário legítimo dela, no caso no futuro, quando ela viesse a falecer, e essa pessoa iria levantar legitimamente esse valor da presidência. O que aconteceu foi que uma pessoa que não era beneficiária conseguiu burlar os outros documentos para poder levantar esse valor sem ser o legítimo beneficiário. A princípio, o criminoso não teria nenhuma ligação com a vítima. 

“Ele conseguiu incluir o nome dele no sistema como beneficiário, juntou a documentação e deu entrada. Começou em setembro do ano passado, e foi descoberto agora, semana passada”, detalhou.

O que aconteceu 

O suspeito, preso em flagrante, passou por audiência de custódia e foi posto em liberdade. 

Ele está respondendo por fraude eletrônica na forma tentada, e também pela resistência no momento da prisão.

(Com informações do Diário de Pernambuco)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *